“A história do Primeiro de Maio mostra, portanto, que se trata de um dia de luto e de luta, mas não só pela redução da jornada de trabalho, mais também pela conquista de todas as outras reivindicações de quem produz a riqueza da sociedade.” – Perseu Abramo
O Dia do Trabalhador era festejado em muitos países mas, em Portugal, devido ao governo ditador, tal não era possível.
A partir de 1 de Maio de 1974 a festa do trabalhador passou a ser considerada feriado nacional.
Nesse dia sucedem-se as comemorações por todo o país e, durante os seus festejos, os trabalhadores fazem sentir a dignidade do seu trabalho.
Documento:
"Se pensais que enforcando-nos podeis acabar com o movimento dos trabalhadores… o movimento, do qual os milhões de oprimidos, os milhões que trabalham na miséria e na necessidade, esperam a sua salvação, se essa é a vossa opinião, então enforcai-nos! Porque aqui, apenas pisais uma chispa, mas ali e acolá, por detrás de vós, na vossa frente, e por toda a parte, as chamas surgirão. É um fogo subterrâneo. Jamais o podereis apagar!”
-Albert Spies (enforcado em Chicago em 11 de Novembro de 1887 por defender o direito às 8 horas diárias)
Ainda que as horas de luto e de dor tenham ficado para trás no tempo, o 1.º de Maio, como Dia dos Trabalhadores, não é um mero feriado. É o dia em que os homens e as mulheres de todo o mundo se unem na aspiração comum da melhoria de todos, buscando níveis superiores de justiça, e se associam na responsabilidade social pelo direito ao trabalho digno e em paz.
O 11ºE deseja-vos um bom feriado :)
